quinta-feira, 17 de maio de 2012

Psicomotricidade Relacional

Desenvolvendo globalmente a personalidade da criança

Publicado em 30 de abril de 2008   |   Fonte: Márcio Sodré - Da Reportagem

Desenvolvendo globalmente a personalidade da criança

O Centro de Desenvolvimento Humano (Crescer) oferece serviços e atividades voltadas às diversas áreas da infância em um único espaço. O propósito é promover o desenvolvimento saudável da criança desde a gestação até os 12 anos de idade. Em uma proposta inovadora, a psicóloga e estimuladora de bebês Thaiana Maggi Locks, coordenadora geral e fundadora da Crescer, reuniu em um mesmo espaço atividades como ballet para crianças, shantala para bebês, teatro infantil, acupuntura, massoterapia, yoga para gestantes, grupos de estudos, inteligências múltiplas, oficina de inglês, psicomotricidade relacional, contação de história, espaço de artes, entre várias outras. Na edição de hoje, saiba um pouco mais sobre Psicomotricidade Relacional:
Poucos ouviram falar, mas a Psicomotricidade Relacional vem sendo mais descoberta por muitos pais como um importante instrumento de crescimento da personalidade das crianças, seja no comportamento, aprendizagem ou socialização. Essa terapia é disponibilizada na Clínica Crescer através do serviço da psicomotricista relacional Maria de Lima Pinto, que está em Rondonópolis há 46 anos.
A Psicomotricidade Relacional trabalha o corpo e a aprendizagem de forma conjunta. “É através do corpo que o indivíduo entra em contato com o conhecimento. Do nascimento à fase adulta, o corpo vai registrando experiências e sentimentos, automatizando e dominando movimentos, ampliando sua capacidade de ação, produzindo padrões culturais de comportamento”, explica a profissional.
Maria de Lima situa que a Psicomotricidade Relacional foi criada há mais de 40 anos por André Lapierre, sendo que, em 1988, José Leopoldo Vieira começou em Curitiba (PR) seus trabalhos com a terapia através do Centro Internacional de Análise Relacional (CIAR). Após trabalhar 17 anos na educação, passar por uma pós-graduação em psicopedagogia clínica e monografia em psicomotricidade funcional, ela buscou algo mais e acabou encontrando respostas na Psicomotricidade Relacional.
A terapia, conforme a psicomotricista relacional, pode ser trabalhada com grande êxito na escola. Nesse sentido, informa que a Câmara Municipal de Curitiba aprovou em 2007 o projeto de lei que prevê a prática da Psicomotricidade Relacional nas 171 escolas da rede municipal da cidade, com o intuito de estimular e potencializar o desejo de aprendizagem do professor e aluno.
Na Clínica Crescer, Maria de Lima tem grupo onde desenvolve um trabalho profilático e realiza atendimentos em crianças com disfunção. Entre as várias disfunções em sala de aula, cita a dislexia, a discalculia, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), altismo infantil e transtornos de fala. Em crianças sem disfunção, a Psicomotricidade Relacional, através da intervenção do adulto no setting, controla a agressividade, desinibe, ajuda a lidar com a falta de limites, entre outros, possibilitando o conhecimento do próprio corpo e o aperfeiçoamento da personalidade.
“Dessa forma, a Psicomotricidade Relacional é uma ferramenta que investe não nas dificuldades e sintomas, mas em possibilidades de crescimento e de aperfeiçoamento”, explica Maria de Lima, observando que o corpo da criança não é só cognição, mas também lugar de sensibilidade, afetividade, emoção da relação consigo mesmo e com os outros, lugar de prazer, desejo, frustração, de lembranças, entre tantos outros.
Maria de Lima atende crianças de 01 ano até adolescentes de 14 anos. Na terapia, utiliza materiais clássicos como bolas, bastões, caixas, tecidos, cordas e bambolês. Todos esses objetos são trabalhados durante o ato do brincar, revelando as angustias, ansiedades, desafios… E, concomitantemente, a psicomotricista vai ajudando a criança a se encontrar. Em casos profiláticos, quatro sessões já rendem bons resultados. Em casos de disfunções, o processo é mais demorado.
Para que a Psicomotricidade Relacional possa ser conhecida na sociedade rondonopolitana, o escritor, terapeuta, mestre em educação especial, psicomotricista e diretor do CIAR, Leopoldo Vieira, estará em Rondonópolis no próximo mês de junho na Clínica Crescer, para atendimentos junto às crianças e realização de Análise Corporal da Relação (ACR), uma vivência terapêutica voltada ao pais, com inúmeros resultados positivos.
A sessões de Psicomotricidade Relacional desenvolvidas por Maria de Lima somente são voltadas às crianças.

Terapeuta renomado visita a cidade

Publicado em 25 de junho de 2008   |   Fonte: Márcio Sodré - Da Reportagem

Terapeuta renomado visita a cidade

O terapeuta e psicomotricista relacional José Leopoldo Vieira está em visita a Rondonópolis, onde fica até o próximo domingo (29/06), atendendo na clínica Crescer. Ele é apontado como um dos principais difusores da Psicomotricidade Relacional no mundo. O criador da metodologia foi André Lapierre, um francês que passou a Leopoldo a responsabilidade de divulgar para o mundo a nova terapia. “Minha missão foi de mostrar o quanto essa ferramenta pode ajudar crianças, adolescentes e adultos a melhorar seu status quo e sua forma de viver, de lidar com dificuldades”, justificou.
Leopoldo Vieira veio atender um pedido das duas primeiras psicomotricistas relacionais do Estado, Adriane Didyk e Maria de Lima Pinto. A partir disso, foi montado um grupo destinado a pais e outros profissionais da área, para que os interessados pudessem ter um momento para fazer seu processo de análise. Junto com ele veio Luiza Helena Rocha, uma analista corporal da relação e psicomotricista relacional, para começar a fazer um trabalho mais continuado em Rondonópolis. O grupo formado na cidade é integrado por 25 pessoas e já está fechado. Também veio atender individualmente algumas famílias e algumas crianças, mas a agenda também está toda preenchida.
Nascido e criado em Curitiba (PR), José Leopoldo investiu bastante na área das relações humanas. Formado em Educação Física e em Pedagogia, com mestrado em Educação Especial, pós-graduação na Universidade de Boston (EUA), na área do desenvolvimento humano, e doutorado na área de Ciências da Saúde, o profissional está hoje mais voltado para a Psicomotricidade Relacional e a análise corporal da relação, uma vivência terapêutica. No Brasil, começou o trabalho em cima da Psicomotricidade Relacional em 1988. Antes, André Lapierre já tinha vindo ao Brasil, fazendo alguns trabalhos, mas não sedimentou a terapia.
José Leopoldo passou seis anos acompanhando André em vários países. Morava nos EUA e, quando voltou ao Brasil, em 1990, começou a divulgar a todos os cantos dos país a metodologia. A Psicomotricidade Relacional é uma prática que estimula a capacidade relacional, a adaptação sócio-emocional e psicomotora, através do brincar. O terapeuta explica que trata-se de uma metodologia que trabalha tanto a nível terapêutico como profilático e prevenção, dando resultados muito bons, principalmente, dentro das escolas, onde se trabalha com o objetivo de fazer algo preventivo. Ele informa que algumas grandes escolas em grandes cidades já têm colocado a Psicomotricidade Relacional na grade curricular.
Os benefícios da metodologia chamaram a atenção de algumas Prefeituras, Câmaras Municipais e Conselhos de Educação, fazendo com que a Psicomotricidade Relacional conquistasse outro espaço, no caso a escola pública. Existem leis municipais que colocam a Psicomotricidade Relacional como obrigatória dentro do ensino público. Os benefícios, segundo Leopoldo, sãos variados. Trabalha as dificuldades de comportamento, socialização e aprendizagem. Na parte social, vai ajudar a criança a encontrar seu espaço social. Na parte de aprendizagem, vai potencializar as crianças com dificuldades ou sem dificuldades a melhorar o que já fazem. Na parte comportamental, aprendem a lidar com a agressividade sua e a do outro, ajustar a agressividade positiva, melhorar a afirmação diante do outro, a assumir seu poder, a aceitar melhor seus limites, a lidar melhor com as frustrações.
A metodologia é utilizada em crianças, adolescentes e adultos de vários níveis sociais e também dentro de empresas, que é, segundo Leopoldo Vieira, outro trabalho que a Psicomotricidade Relacional começou a atender agora, criando um espaço afetivo, trabalhando a coesão da equipe e buscando resolver relações conflituosas e validar o poder de cada um dentro da equipe. Normalmente, as crianças participam de uma sessão por semana. As sessões duram em média entre 50 minutos e 1 hora, sendo em grupo. “São utilizados vários materiais, que servem de mediadores da comunicação, como bolas, bambolês, cordas, bastões, tecidos, papéis… Tudo isso vai dar outro sentido para a criança em relação à sua comunicação com outras”, situou.
Leopoldo Vieira acredita que um grande desafio, que está prestes a ser concretizado, é fazer com que essa metodologia se torne uma lei nacional, colocando-a nos currículos das escolas públicas no Brasil e, por conseqüência, nas escolas particulares. “Fazendo isso vai ajudar a criança a estruturar o mais rápido possível a sua personalidade, dentro de uma visão mais saudável em relação à saúde mental e emocional”, afirmou, avaliando que a Psicomotricidade Relacional tende a ser mais difundida.
“Poderia dizer que estamos começando agora e a terapia já está bastante difundida, a ponto de estarmos exportando essa metodologia que veio de fora, foi reelaborada e estruturada no Brasil, e agora está indo para o México, Portugal, Espanha e Canadá. Tem vários grupos interessados nessa metodologia porque ela vem dar uma resposta atual a toda uma demanda mundial, que é a relação humana”, acrescentou o psicomotricista.
Leopoldo Vieira destacou ainda o fato de Rondonópolis, que é uma cidade de médio porte, já possuir duas profissionais para atender nesta área, que são as psicomotricistas relacionais Adriane Didyk e Maria de Lima. “A cidade conta com duas profissionais competentes para atender toda essa demanda da criançada, tanto na escola, de forma profilática e preventiva, como na área clínica”, garantiu.

Uma ferramenta que está humanizando a educação

Publicado em 07 de outubro de 2009   |   Fonte: Maria de Lima

Uma ferramenta que está humanizando a educação

Tive  o privilégio de acompanhar o diretor do Centro Internacional  de  Análise Relacional (CIAR), Dr. José Leopoldo Vieira, há duas semanas, em Curitiba-PR, o qual encaminhou  mais profissionais de psicomotricidade relacional para a prefeitura de São José dos Pinhais-PR, onde se fez presente o vice-prefeito Jairo Mello e o Dr.  Becker, do Rio de Janeiro.
O Dr. José Leopoldo Vieira relatou que a psicomotricidade relacional criada por André Lapierre, na França, é a ferramenta que já está humanizando a Educação em Curitiba-PR. Isso se torna visível aos olhos do vice-prefeito Jairo Mello e da secretária de Educação.
O objetivo da psicomotricidade relacional é formar  profissionais da saúde, educação e de diferentes áreas para desenvolver trabalhos em diversos âmbitos com crianças, adolescentes e adultos. Tendo como meta a profilaxia na saúde mental do indivíduo.
Além disso, desenvolve competências,  habilidades de comunicação, aprendizagem e socialização. Dessa forma, auxilia no processo de desenvolvimento cognitivo-motor e sócio emocional.
Pelo projeto de Lei  que foi aprovado pela Câmara de Municipal de Curitiba, atualmente são 171 escolas das redes municipal e particular que trabalham com profissionais psicomotricistas relacionais. Apresentando excelentes resultados no desenvolvimento da criança.
Falando da minha experiência como psicomotricista relacional em Rondonópolis, atendo crianças e adolescentes. São feitas avaliações com a criança juntamente com os pais, acompanhamento das sessões de psicomotricidade relacional e o retorno de resultados apresentado aos pais.
Trabalho em parceria com neurologista, pediatra e clínico geral. No momento das sessões de psicomotricidade relacional ou perante a queixa dos pais, podemos identificar necessidades de encaminhamentos para o profissional médico, o qual irá avaliar e    ter sua  conduta terapêutica. Encaminhamos para o neurologista casos de suspeita de transtornos  de déficit de atenção e hiperatividade, autismo infantil e outras disfunções. O neurologista  sempre orienta os pais para dar continuidade  a terapêutica  médica  e às sessões de psicomotricidade relacional, pois é notório o avanço que a criança ou o adolescente  apresenta. Por exemplo, no caso de autismo infantil, a criança apresenta prejuízos na interação social, na comunicação, neste caso, com as sessões de psicomotricidade relacional e o acompanhamento com o especialista,  a evolução da criança  é satisfatório.
Atendo também crianças e adolescentes que apresentam variações em seu comportamento, como: timidez, falta de iniciativa nas suas atividades diárias, nervosismo, agressividade, dependência do outro, dificuldade em lidar com suas frustrações, falta de autoestima e outras características  que afetam a socialização e o comportamento.
Enfim, segundo Lapierre, o corpo não é essencialmente cognição, mas também o lugar de toda sensibilidade, afetividade, emoção da relação consigo e com o outro. Portanto, a psicomotricidade relacional vem contribuir  com esses aspectos.
(*) Maria de Lima Pinto é psicomotricista relacional em Rondonópolis

Terapia infantil através da psicomotricidade relacional

Publicado em 03 de maio de 2012   |   Fonte: Maria Cavalcante
Terapia infantil através da psicomotricidade relacional
De origem francesa, a Psicomotricidade Relacional é uma prática moderna de abordagem dos problemas infanto-juvenis de ordem emocional, em linguagem não verbal, dinâmica, através do brincar.
Esta ferramenta apresenta, de maneira clara e completa, o método de análise corporal da relação, ressaltando semelhanças e diferenças com a  Psicanálise (corpo e psiquismo).
Toda a arte do Psicomotricista Relacional está em permitir que os pacientes, sejam eles crianças, adolescentes ou adultos, brinquem enquanto ele trabalha com eles, sem que percebam que estão sendo trabalhados.
A expressão simbólica não verbal do brincar é tão intensa e completa que na maioria das vezes dispensa o diálogo verbal. Por isso, esta ferramenta é tão apropriada para as crianças e para os adolescentes, idades em que a verbalização é muitas vezes difícil.
Independente das culturas e idades, a essência comum da natureza humana é que a simbologia do agir é a mais primitiva e a mais fundamental, estando arraigada na vivência ontogenética (desenvolvimento do ser humano, desde a concepção até a idade adulta) de cada um, mas também na vivência filogenética (da espécie humana) e sociogenética (formação da sociedade). É neste nível que se encontra a essência comum de todas as religiões, de todas as filosofias e de todas as culturas.
A base da psicomotricidade relacional consiste em criar um espaço de liberdade propício aos jogos e brincadeiras. O objetivo é fazer a criança manifestar seus conflitos profundos, vivê-los simbolicamente. No âmbito educativo, esse tipo de atuação serviria de precaução contra o surgimento de distúrbios emocionais, motores e de comunicação que dificultem a aprendizagem.
A Psicomotricidade Relacional é uma ferramenta solidificada na Europa. No Brasil tem como centros de excelência Curitiba, Porto Alegre, Recife e Fortaleza. Em Fortaleza (CE), Recife (PE) e Curitiba (PR) existe o CIAR (Centro Internacional de Análise Relacional) e, em Porto Alegre (RS), existe a Pós Graduação, como em nas outras capitais citadas.
(*) MARIA CAVALCANTE DE LIMA é Psicomotricista Relacional em Rondonópolis
2 comentários
  1. ElisÂngela Gusi disse:
Conheço essa prática, é muito boa mesmo. Os resultados são maravilhosos, todas as crianças e jovens deveriam ter acesso.
  1. Jose Leopoldovieira disse:
Parabéns! A equipe da Tribuna que dedicou um espaço para falar desta ferramenta que vem atendendo as demandas de crianças e adolescentes na saúde e na educação.
A profissional Maria Cavalcante tem colhido resultados positivos nos trabalho que vem realizando nos campos da Terapia Infantil, orientando pais e educadores a ajudarem a criança e o adolescente na construção de uma personalidade mais sadia e estruturada.
Sugiro que novas pautas sejam dedicadas a este assunto.
Publicado em 16 de maio de 2012   |   Fonte: Maria Cavalcante

Autismo: a abordagem da psicomotricidade relacional

Publicado em 16 de maio de 2012   |   Fonte: Maria Cavalcante
Autismo: a abordagem da psicomotricidade relacional
Meu filho era uma criança feliz e cheia de energia! Era como outra qualquer.” Do dia para a noite, a vida de sua família vira de cabeça para baixo quando se descobre que ele é “diferente”. A criança é autista. A Dra. Anna Barczewska descreve: “a Fixação e a realidade se misturam em relatos que emocionam”.
Entidade atual e importante, o AUTISMO, denominação criada pelo psiquiatra suíço E. Breuler (autismus), correspondendo ao entendimento de Freud como “autoerotismo”, consiste em doença silenciosa que coloca a criança entre duas realidades. O autismo faz parte do grupo dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID). Tal é a relevância social e a prevalência do autismo que foi criado o Dia da Conscientização do Autismo em dois de abril de cada ano e, ainda, foi até tema de filme: “Código para o Inferno”, estrelado por Bruce Willis e Alec Baldwin, de grande sucesso nas bilheterias dos cinemas.
Em dissertação de autoria de Maria Lúcia Salazar Machado, intitulada “Educação e Terapia da Criança Autista: uma Abordagem pela Via Corporal”, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Escola de Educação Física), a nível de mestrado, a autora, baseada em estudos de Vygoststski, que se referem à Síndrome de Autismo na abordagem da Psicomotricidade Relacional,  conclui: ¨O estudo demonstrou que a intervenção pedagógico-terapêutica realizada gerou mudanças no comportamento e desenvolvimento das crianças autistas”.
Em carta enviada para mim pelo renomado neurologista da infância e adolescência, escritor de vários livros, inclusive do livro “Autismo Infantil” (esgotado), José Salomão Schwartzman, datada em 26.06.2009, em que se refere ao tratamento de um paciente em comum, com três anos de idade, em determinado momento diz: “após o início do tratamento com você ele já está apresentando melhora”. Discutindo o diagnóstico deste mesmo paciente, eu questionei o comportamento de hiperatividade com o referido neuropediatra. Em resposta, via e-mail, esclareceu que o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é uma das comorbidades do quadro do autismo, ocorrendo muitas vezes incompatibilidades no tratamento medicamentoso, ocasionando insucesso no resultado terapêutico esperado, até piorando o comportamento. (no próximo artigo, abordaremos o TDAH).
A Psicomotricidade Relacional vem trabalhando com êxito o paciente com autismo. Depoimentos dos pais na minha clínica relatam importantes mudanças no comportamento destes pacientes após o tratamento: “a criança está mais feliz quando vem para a sessão”, “vejo mudanças no comportamento, como sorrir, mostrar afeto, interação no olhar, sociabilização, desejo de estar no grupo”. Isto porque viviam no mundo próprio … à parte. Agora, conseguem compartilhar no nosso mundo, inclusive no amor.
(*) MARIA CAVALCANTE DE LIMA é Psicomotricista Relacional